quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Principais características e ideias do fascismo :
Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.

Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.

Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.

Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.

Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.
Anti-socialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo , tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

Curiosidades: 
- Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal (governo de Salazar) e Espanha (governo de Francisco Franco), neste período, características fascistas se fizeram presentes. 
- A palavra fascismo tem origem na palavra fasci que significa, em italiano, "feixe". O feixe de lenha amarrado foi um símbolo muito usado em Roma Antiga. Simbolizava a força na união, pois um galho sozinho pode ser quebrado, porém unidos tornam-se bem resistentes. Benito Mussolini resgatou este símbolo ao fundar o Partido Nacional Fascista em 1922. O símbolo deste partido era o feixe de lenha com um machado, tendo de pano de fundo as cores da bandeira italiana.
O fascismo na atualidade:
Embora tenha entrado em crise após a Segunda Guerra Mundial, alguns aspectos da ideologia fascista ainda estão presentes em alguns grupos e partidos políticos. Na Europa, por exemplo, existem partidos políticos que defendem plataformas baseadas na xenofobia (aversão a estrangeiros).
 
           -  Situação do Japão após a segunda Guerra mundial ...    (Bom resumimos em um pequeno texto a situação na qual o Japão ficou após a 2° Guerra Mundial . )


                        Após a Segunda Guerra Mundial o Japão renunciou à postura imperial e militarista, inserindo-se nas relações internacionais através de uma aliança subordinada com os Estados Unidos (especialmente durante a Guerra Fria), país que possui grandes bases militares em território japonês. Não se deve esquecer que o "império do sol nascente" foi o único país do mundo a sofrer um bombardeio nuclear, e isto fez com que a elite nipônica jamais houvesse pensado novamente em seguir uma linha independente. Assim, se desenha outra característica das relações internacionais do país, centradas especialmente no plano econômico, também em associação com os EUA, nação em grande parte responsável pelo crescimento econômico japonês.
O Japão chegou a ser apontado como sucessor dos EUA como primeira potência mundial. Mas esta análise desconsidera o fato de que o país é vulnerável em termos de matérias primas e energia e depende dos EUA. Contrariando as expectativas otimistas, no início dos anos 1990 a “bolha especulativa” explodiu, com uma desvalorização dos ativos japoneses e uma estagnação econômica surpreendente (crescimento de apenas 1% ao ano desde 1990). Enquanto isto, a China crescia quase dez vezes mais, estando atualmente em vias de ultrapassar o Japão como segunda potência econômica, além do fato de Pequim ter assento no CS da ONU como membro permanente, indústria aeroespacial, armas nucleares e uma força militar autônoma, fatores que Tóquio não possui.
Na primeira metade dos anos 1990 o consenso político doméstico desmoronou e o país simplesmente não consegue definir um novo equilíbrio interno, nem definir uma política externa. Por um lado, há os que desejam manter a aliança com os EUA, dentro de uma estratégia antichinesa, o que tem sido a tendência do governo Koisumi. Outros, contudo, consideram que o fim da Guerra Fria e a crescente integração entre as economias do leste asiático fazem com que uma aliança com a China e a inserção regional sejam o caminho futuro. Um grupo menor, saudosista, deseja um Japão independente, armado e buscando seus interesses isoladamente. 
O processo de tomada de decisões em política externa é extremamente fragmentado no Japão, com agências governamentais concorrendo entre si, além do papel das grandes companhias. Assim, o país arrisca ser colocado no centro da estrutura de poder mundial, sem ter definido seus interesses, apenas seguindo diretrizes norte-americanas. Isto tudo alimentado pela estagnação econômica e a regressão demográfica (a população está em declínio). Desta forma, a elite japonesa necessita identificar seus objetivos diplomáticos, o que provavelmente só ocorrerá em decorrência de algum acontecimento mundial impactante, que obrigue o país a reagir.

Brasil na segunda guerra mundial

Bom, primeiramente eu acho que poucas pessoas sabem que o Brasil já participou na Segunda Guerra Mundial se você não sabe que ele participou e quer saber qual foi a participação dele na Guerra vamos explicar tudo no texto abaixo. 

                BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

No início dos anos 40, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos foram marcadas pela evolução da Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos desejavam ter o Brasil como aliado político e militar, e pretendiam instalar bases militares no Nordeste brasileiro, com o objetivo principal de garantir a defesa do continente quanto a uma possível invasão da Alemanha e de seus aliados.
O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa do Panamá.ativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao canal de Panamá. 



Em 1943, o Presidente norte- americano Roosvelt 
visita a Base de Natal voltando de Casablanca

Por outro lado, a extensão territorial e as riquezas naturais do Brasil conferiam ao país uma importância especial dentre todos os países da América Latina. Pela dimensão de seu território e por sua população o Brasil apresentava condições de liderar os demais países da América do Sul. Essa possibilidade assumia ainda maior relevo diante da indisfarçável simpatia do governo argentino pelas forças do Eixo.
Assinatura do Acordo Comercial Brasil - Estados Unidos Roosvelt, sentado, é cumprimentado pelo Ministro da Fazenda Souza Costa ao centro Osvaldo Aranha, então Embaixador do Brasil nos EUA.

Cerca de um mês após o ataque japonês a Pearl Harbor, e no momento em que os norte-americanos desenvolviam um intenso esforço diplomático para obter solidariedade dos países latino-americanos aos Aliados, o Presidente argentino, Ramos Castillo declarava à imprensa que seu país não iria à guerra ou promoveria a ruptura de relações diplomáticas com os países do Eixo. Nesse contexto, as relações com o Brasil ganhavam maior significação política para os Estados Unidos.
O governo dividia-se em duas correntes: uma delas francamente favorável ao alinhamento do Brasil com os Aliados e outra favorável a uma posição de neutralidade. Na verdade, o segundo grupo acreditava ser possível uma vitória militar da Alemanha, e muitos de seus integrantes nutriam simpatias para com o regime fascista. A primeira corrente era liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha. A segunda tinha à frente o Chefe do Estado-Maior da Forças Armadas, General Góis Monteiro.

Durante os debates que precederam a tomada de posição brasileira, Góis Monteiro enviou uma carta ao então ministro da Guerra, Eurico Dutra, afirmando que o Brasil estava totalmente despreparado para enfrentar a guerra. A afirmação foi endossada pelo próprio Ministro da Guerra em documento ao Presidente da Republica. Dutra assinalava que o Brasil, no princípio de 1942, não possuía mais do que uma centena de canhões, todos eles sem munição. Dispunha de apenas 40 tanques italianos e 10 norte-americanos, sendo que estes últimos igualmente sem munição. Argumentando com a fragilidade real das Forças Armadas, Dutra propunha o adiamento do rompimento de relações diplomáticas com o Eixo, alegando não ter condições de garantir a integridade territorial do país.